PROGNATISMO

O prognatismo, também chamado de ‘Má Oclusão de Classe III’, é uma condição em que a mandíbula e os dentes inferiores se projetam para frente dos superiores. Normalmente, os dentes superiores cobrem levemente os inferiores, mas no caso de prognatismo, a situação é invertida, levando a pessoa a ter uma aparência pouco natural.

Como corrigir

A correção do prognatismo, em geral, envolve os serviços da ortodontia. Depois de examinar a arcada dentária do paciente, o ortodontista pode prescrever um dos seguintes tratamentos:

• Aparelho ortodôntico: É a forma mais comum de corrigir o prognatismo. 
• Dispositivos ortodônticos: Aparelhos especiais podem ser feitos sob medida para o paciente. Esses aparelhos incluem expansores, contentores e dispositivo de tração. Como esses dispositivos costumam ser menos confortáveis e mais visíveis, devem ser usados apenas quando for absolutamente necessário.
• Cirurgia: Se o caso for grave, é necessária uma cirurgia. Mas esse procedimento deve ser considerado apenas como último recurso.

A maioria dos casos de prognatismo é fácil de tratar. Consulte o dentista para discutir as opções de tratamento.

APINHAMENTO

O apinhamento dentário está presente em 80% da população brasileira. Quando o dente não possui espaço para erupcionar, pode nascer “torto” ou em espaços que não são corretos, como exemplo o céu da boca.  

O apinhamento dental ocorre quando não há espaço suficiente na mordida para que os dentes se encaixem naturalmente. Eles podem se agrupar, sobrepor e torcer, às vezes sendo empurrados para frente ou para trás.

Problemas que os dentes apinhados podem causar

Pacientes com dentes apinhados podem ter dificuldade de escovação e limpeza com fio dental. Dessa forma, o aparecimento de placas bacterianas, tártaro e bactérias na boca — em alguns casos, até cárie dentária e gengivite – torna-se mais comum. Caso não sejam tratados, os dentes apinhados podem até piorar e agravar para a perda do dente ou periodontite.

DIASTEMA

O “diastema” é um espaço entre dois ou mais dentes. Geralmente, é  observado nos dois dentes frontais da arcada superior ou inferior. 

Muitas crianças têm diastema como resultado da queda dos dentes de leite, mas, na maior parte dos casos, os espaços se fecham quando os dentes permanentes nascem.

O diastema pode ser causado pela anomalia no tamanho dos dentes, por falta de dente na arcada, chupar o dedo, usar chupeta e mamadeira, pressão da língua sobre os dentes, respiração bucal  e aumento exagerado  do freio labial e ou lingual. 

O freio labial é um tecido conjuntivo que se estende do lábio à gengiva até o ponto em que se localizam os dois dentes frontais superiores. As causas secundárias do diastema envolvem problemas de alinhamento bucal, como o grau de overjet ou protrusão dentária.

Problemas que o Diastema pode causar

O diastema traz mais desconforto estético que problemas de saúde. Porém, para algumas pessoas, especialmente crianças, os dentes separados podem causar distúrbios fonéticos, como a produção de sons indesejáveis e dificuldade de entonação.

Como corrigir 

Existem várias opções para correção:

• Correção Ortodôntica
• Cirurgia de Freio Labial
• Aumento do Dente com Resina
• Lente de Contato ou Porcelana

Para fazer o diagnóstico correto, é necessária a avaliação de um profissional especializado para identificar a causa desse diastema e indicar o melhor tratamento.

MORDIDA ABERTA

Os dentes anteriores superiores e inferiores apresentam um espaço entre eles, mesmo quando a boca está fechada.

Quando se tem uma mordida aberta posterior, os dentes da parte de trás da arcada não se tocam quando a boca está fechada.

Causas da Mordida Aberta

• Hábitos bucais deletérios (sucção de polegar, mamadeira ou chupeta)
• Respiração bucal
• Amígdalas hipertróficas
• Anquilose dentária 
• Anormalidade no processo de erupção

Esses fatores afetam o crescimento e desenvolvimento normais das estruturas faciais, sendo capazes de causar alterações tanto na morfologia como também na função do sistema estomatognático.

Como tratar 

O primeiro passo no tratamento é identificar os fatores etiológicos relacionados ao problema. O estabelecimento de um diagnóstico diferencial entre mordida aberta dentária e mordida aberta esquelética também se mostram de extrema importância, já que possuem características distintas tanto em relação à etiologia quanto ao tratamento e prognóstico.

MORDIDA CRUZADA

Em uma mordida normal, os dentes superiores ficam um pouco à frente dos dentes inferiores da frente e de trás, e em ambos os lados da boca. Dessa forma, quando as duas arcadas dentárias não se encontram corretamente, considera-se maloclusão, que significa a mordida incorreta. 

Dois tipos de mordidas cruzadas são a anterior e a posterior.

Causa da Mordida Cruzada

Geralmente, a mordida cruzada tem razões genéticas, mas também pode ser ocasionada por fatores externos, como o hábito de chupar o dedo ou chupeta, uso prolongado de mamadeiras, perda precoce de dentes, entre outros. 

Essas condições levam a alterações musculares e funcionais do organismo, causando esse desalinhamento.

Tratamento

Existem vários tipos de tratamentos e aparelhos para tratar a mordida cruzada posterior e/ou anterior. O primeiro passo é procurar um ortodontista ou ortopedista para dar o correto diagnóstico e definir qual o melhor tratamento.

MORDIDA PROFUNDA

A mordida profunda ocorre quando os dentes da arcada dentária superior cobrem, de maneira exagerada ou total, os dentes inferiores. Considerada um tipo de má oclusão, esse problema é muito comum em crianças, mas pode afetar adolescentes e adultos.

Causas da Mordida Profunda

Existem diversas causas que podem levar à mordida profunda, incluindo até o fator genético. O desenvolvimento irregular dos ossos maxilares ou a perda de dentes posteriores podem afetar o crescimento e posicionamento da mandíbula e levar à mordida profunda.

Tratamento Mordida Profunda

Sobremordida é um tipo de má oclusão que apresenta etiologia multifatorial e necessita de um diagnóstico diferencial elaborado e específico. Podem ser tratados com ortodontia fixa, aparelhos ortopédicos e, em casos mais severos, com cirurgia ortognática.